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terça-feira, 1 de maio de 2012

Concretize tudo aquilo com o qual sonhei

            CONTINUAÇÃO: Assim a semelhança vira aparência
_ Um anjo?_ Pergunto a figura humana.
_ Ah,..._ Percebo pausa para pensar._ Então ele não lhe contou isso?
   Enfureceu-me.
_ Por que estão fazendo isso com ele? Só por ser um anjo?
   A sombra negra fez uma risada maléfica.
_ Sabe, pequena,..._ Naquele momento percebi que era realmente o padrasto de Alexander. Ele sempre chamava-me assim._ ... anjos tem que seguir regras..._ Soltou meus ombros e aproximou-se do espelho até ficar em frente a esse. Revelou-me sua face. Não acreditei. Era mesmo o senhor Matteo, padrasto de Alexander._ ... e seu amigo não as seguiu.
_ Como ele não as seguiu?
_ Não as seguindo, hora!_ Mais uma risada de satisfação.
_ Chega, chega, para com isso! Eu quero meu Alexander de volta! Meu Alexander! O normal, o Alex normal!
   Fiquei estérica, precisava entender tudo, mas foi tão rápido que não conseguia assimilar ainda.
_ Então você assume que ama ele...
   Na minha cabeça só se passavam fotos de Alexander com belas asas brancas.
_ Claro que o amo, somos melhores amigos..._ Envergonhei-me.
_ Ah... Então você não sabe, né, pequena?
   O padrasto de Alex substituía sua mãe que morreu a poucos meses atrás. Desde que sua mãe havia se casado com ele, já eram muito ligados, mas depois de a senhora Matteo morrer, tornaram-se confidentes.
_ Não sei o quê?_ Perguntei cruzando meus braços.
_ Não sabe que ele te ama além da amizade... Que ele cometeu um erro de anjo... Apaixonar-se por um humano...
   E, naquele momento, naquele exato momento, Alexander havia decepcionado-me. Como pôde esconder de mim uma coisa tão gentil, tão simples, delicada, tão minha... Como Alex pode esconder de mim o amor. O amor dele por mim...
                         CONTINUA EM BREVE

Meastron Máfia;

                         Teaser 1#
 A mansão estava repleta de rosas... Era o casamento de meu irmão mais velho, Eliott. Meu vestido seria um amarelo com corset marrom. Seda,... Ah, seda... A saia era somente seda amarela. Uma seda realmente macia e leve. Um decote extravagante pois já tinha dezesseis anos e meu pai permitira para mim. Mangas longas e bem apertadas ao meu corpo.
  Enquanto as minhas belas plebeias rodeavam-me encaixando cada parte do vestido e apertando-me, Eliott entrava no meu quarto apreensivo e com a cabeça baixa. Sentou-se no sofá, esparramou-se e pediu a uma de minhas plebeias um copo de uísque. Ela serviu-lhe e então ele esticou seus braços pelo encosto do sofá.
_ Você deveria estar se arrumando também, o casamento é daqui a uma hora._ Digo a ele, que me olha com indiferença.
_ O que adianta se eu não a amo de verdade?
   Faço sinal de "vá" para minhas empregadas em direção a porta. Precisava conversar com ele. Estava tão confuso...
_ Como assim não a ama de verdade? Você disse a ela ontem que a amava, eu vi! Com meus próprios olhos!
   Aproximo-me dele e sento-me ao seu lado. Estava possessa. Como ele poderia mentir para Selly que a amava.
_ Aquilo? Mentira. Na verdade, nem lembro. Estava bêbado.
   Arranquei seu copo de uísque de sua mão com o anel dos Meastron.
_ Então pare de beber e repita para mim com clareza!
   Nem ligava em seu casamento não ter amor, só não conseguia assimilar que meu irmão mentira para minha amiga assim!
_ Nego-me a casar-se sem amor!
   Eliott levanta correndo do sofá e arranca seu copo de uísque da minha mão. Coloca a com o anel para trás e fica rodando o anel largo em seu dedo enquanto rodeava meu quarto.
_ Não acredito que você tenha tanta fé no amor assim... Eliott, nós somos Meastron!
   Eliott para e olha para mim. Virando com um pé para cima e rodando ele com o outro parado, arrastando-o.
_ Tanto faz ser um Meastron ou não, só recuso-me a casar-se com Selly sem amá-la de verdade!
   Eliott, Eliott, tinha um problema sério com Eliott. Ele nunca aceitara que a família a qual pertencia era totalmente autoritária. Ou ele casava-se com Selly, ou ele casava. Só.
   Mas Eliott tinha apenas uma coisa que pertencia a nossa família... Ninguém nunca mudava sua opinião.
                           CONTINUA EM BREVE

LIVRO VIRTUAL: Segundo capítulo # Nunca esconda-se em uma floresta

              Contado por: Phillip Hastings #
   Freussa. Cidade litorânea com vegetação predominante de Mata Atlântica. Todos amavam Freussa. Menos eu. Lá só encontrava-se metidos e arrogantes, muitas vezes sínicos e chantageantes. Nem ligava para eles, grande coisa morar em Freussa. Aquela praia cheia de algas... Aqueles coqueiros que faziam sombra pra estrada ao invés de para a areia... Odiava Freussa!
   Tínhamos nos mudado para lá depois de minha avó morrer e ter deixado a casa para meu pai. Já que pagávamos aluguel onde morávamos, nada mais justo nos mudarmos para um lugar mais comodo e onde não precisaremos gastar tanto dinheiro com os aluguéis caríssimos de Delta. Pensava assim antes de perceber o quão estúpida é Freussa.
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Quarta-feira, 15 de março de 2010.
   Hoje não teria aula na escola por falta de água na cidade toda. Resolvi ir dar uma volta com o Espectrus na praia. Espectrus é um bom cachorro. Pena que ele é muito perturbador. Vive latindo para todo mundo.
   Pensei que por ser ainda nove horas da manhã, a rapaziada de lá da escola ainda estaria  dormindo por passar a noite toda na internet.
   Bom, pensamento errado... Todos estavam zoando vários garotos e até algumas garotas da escola que passavam na calçada. Até me verem.
   Vieram direto na minha direção. Todos falando algo que não conseguia compreender.
_ E ai garoto!_ Diz Benett levantando minha cabeça. Estava olhando para Espectrus que latia sem parar a medida que mais aproximavam-se de mim.
_ Aceitaria beijar essa garota, Phillip? Em nome da santa união?_ Todos riram. Benett pegou Sam pelo braço e a trouxe a minha frente, caçoando dela também. Sam era do meu ano escolar e da minha sala de filosofia. Nunca beijaria uma garota que não significasse nada para mim. Meu primeiro beijo tinha que ser com alguém importante para mim.
   Arrastaram Sam e forçaram-me a beijá-la. Todos rodeava-nos.
   Não queria isso, não agora.
   Afastei-me, mais os capangas de Benett que estavam atrás de mim empurraram-me. Afastei-me de novo empurrando-os. Sam levantou o olhar em tom de agradecimento.
_ Atrás dele, idiotas!_ Diz Benett a seus capangas enquanto corro em direção ao bosque que cercava a praia. As casas ficavam do outro lado. Tive que largar Espectrus no meio do caminho. Se seguisse com ele e tivesse que me esconder, Espectrus lateria e descobririam onde estaria. Surrariam-me até a minha morte.
   Segui meu caminho pela floresta adentrando-se mais e mais. Não ouvi mais eles então parei de correr e comecei a caminhar tentando encontrar o caminho para casa.
                # CONTINUA EM BREVE

LIVRO VIRTUAL: Primeiro Capítulo # Jamais volte pelo outro caminho

                  Contado por: Stella Flipper #
   Slarks. Cidade de clima desértico. Sol e calor intenso durante toda a manhã. Frio gélido durante a noite.
   Boa, realmente uma ótima cidade. Não havia praias, mais havia um belo bosque por onde sempre caminhava nos domingos de manhã. Mas tinha que ter sempre cuidado. A trilha era muito maltratada e sempre haviam galhos atrapalhando a passagem. Principalmente de bicicleta.
   Por de trás do bosque, se ultrapassasse a trilha, chegaria a uma floresta perigosa onde haviam animais anti-sociais, se eu puder dizer assim.
   Tinha o centro comercial, que era o mais movimentado de toda Slarks. Realmente adorava passear no shopping de lá. Era tão grande e diversificado. Haviam várias lojas de repletos estilos e preços.
   Mas onde mais amava estar era balançando no balanço enferrujado do parquinho inabitado.
   Nenhuma mãe se atrevia a deixar seu filho brincar lá. Por ser tão velho, até minha mãe já brincara.
   E era exatamente isso que eu amava lá. A doçura da juventude de minha mãe. As trapalhadas que ela já aprontou com seus amigos...
                           ###
   Domingo, 12 de março de 2010.
   É, hoje era domingo. Peguei minha bicicleta azul bebê na garagem não usada. Tanta tralha que fiquei quase uma hora para tirá-la de lá.
   Meu pai não tinha carro, pegava carona com o vizinho. Então a garagem era um entulho de lixo. Tinha bastante coisas antigas, como, roupas e trecos meus de quando era bebê. Minha mãe tinha pena de jogá-las fora.
   Saí sem tomar café porque compraria um suco qualquer no caminho quando passasse por uma barraca com duas ou três crianças querendo vender por uns cinquenta centavos um copo de mais ou menos 200 ml.
   Passei por três barracas de limonada, mais semana passada já tomara este, então segui até encontrar uma vendendo suco de manga. Esse servia.
   Pedi a garotinha de jardineira com blusa de mangas bufantes vermelha e bolinhas brancas somente mostrando a moeda. Ela a pegou, e pediu pra amiga preparar o suco.
   A outra menininha deu-me um copo bem cheio, e lá segui eu em cima de minha bicicleta em direção ao bosque.
   Domingo. Dia de reunião familiar. Num cenário sombreado, abaixo das árvores, as cestas de piquenique e as crianças animadas era comum. Passava por elas dizendo "oi" aos conhecidos e passando indiferente aos estranhos.
   Segui pela trilha de sempre. Os galhos que espetavam-me durante o caminho cortava com minha tesoura de carpinteiragem. Minha tesoura não, do papai.
   Enfim, continuei o caminho até encontrar-me numa bifurcação. Nunca vira aquele caminho antes. Era íngreme para um lado, e realmente extremamente aberto para o outro.
   Era estranho, sempre seguia o mesmo caminho e nunca havia encontrado-me numa bifurcação antes.
   E agora? Estava perdida? Como voltaria?
   Pensei rápido e resolvi ir pelo caminho da direita. O mais largo e com menos galhos.
   O íngreme parecia feito a pouco tempo, e eu sabia que a trilha já tinha mais de trinta anos.
   Seria aquela uma escolha certa?
   Ou estaria completamente errada?
                     # CONTINUA EM BREVE

LIVRO VIRTUAL: Veja-me como vejo você #2

                         Teaser #2
Stella dizia sempre que não era a mais popular da escola. Agora perdida na floresta isto estava sendo posto a prova. Ninguém lá fora parecia preocupado com ela. Já fazia mais de um mês que ela estava abandonada. Se realmente se preocupassem com ela, já estaria sã e salva. Longe dali.